quinta-feira, 28 de setembro de 2006

Dance, Dance!



Dance, dance! Relaxe, desligue-se de tudo. Mande tudo a merda, e seja feliz. Uma noite pode mudar tudo.

sábado, 23 de setembro de 2006

O Brasileiro Merece Aquilo Que Tem.

Senhor tupiniquim integrante da elite cultural do país, só 10% da população tem acesso à internet, o que o senhor andou lendo (notícias) durante essa semana?

Não adianta falar que foi sobre o dossiê, o Watergate PTista, porque não foi. As quatro notícias mais acessadas durante a semana, nos maiores portais nacionais, foram sobre o voyeurismo de Daniela Cicarelli.

Política no Brasil sempre foi piada, eu sei, mas há um escândalo de proporções presidenciais, e nego não está nem ai!?

Um assessor, amigo pessoal do presidente, que cuida das finanças dos safados dos filhos do Barbudinho-mor (próximo post eu conto porque eu odeio os filhos do Lula), é apanhado com muito dinheiro, que entrou irregularmente no país, para a tentativa da compra de um dossiê contra adversários políticos, ato ilegal. Só pra constar, isso é crime.

Envolvidos nos crimes, gente do alto escalão do governo, amigos pessoais do presidente, e o presidente do PT (sem falar que TODOS estavam envolvidos na campanha do presidente).

Algo muito mal explicado foram os grampos feitos nos telefones dos Ministros do TSE, entre estes, no presidente Marco Aurélio Mello.

Outro fato intrigante, que aconteceu ontem, foi a blitz realizada pela polícia em cooperativas de lotações, na zona leste de São Paulo.

Os policias foram até a garagem-sede da Associação Paulistana com o intuito de confirmar ligações de alguns perueiros com o PCC. Lá encontraram armas irregulares (não havia porte por parte dos perueiros) e drogas.

Documentos, computadores, tudo que possa dar alguma prova da ligação de membros da cooperativa com o PCC foi apreendido. Alguns perueiros foram presos. Engraçado, que um, quando avistou que a polícia vinha, fugiu pelo telhado. Quem tem consciência tranqüila não foge desse jeito, não?

Engraçado que o cara que organiza essa cooperativas, presidente do SindLotação, é um vereador PTista. No momento, ele é apenas testemunha. Mas logo deve ser indiciado.

Meu amigo tupiniquim, creio que a maior parte das coisas que acontecem passem desapercebidas pela sua pessoa. Vai ver é por isso que político não presta, você não está nem ai, não lê, não protesta, não se IMPORTA. Brasileiro tem os políticos que merece! Muda partido, muda sigla, continua tudo igual.

Não importa em quem você vote, enquanto a eleição para você for um dia a cada quatro anos, enquanto seu voto apenas for um ato num dia de Outubro ou Novembro, a coisa ficará igual. Vote, cobre, fique no cangote do seu eleito, não fique ai parado só reclamando da corrupção. Aja!

quinta-feira, 21 de setembro de 2006

Eclipse



Amanhã
, as 5h e alguns quebrados da matina haverá um eclipse lunar. Enquanto isso, Rhedy estará dormindo pela primeira vez na semana.

Há!

Quer saber, Lua, vai te catar, que eu tenho mais o que fazer.

=P

sábado, 16 de setembro de 2006

Voto Nulo.

Caro amigo leitor, estamos em tempos de eleições, e há um forte movimento para que você, ser tupiniquim-apolitizado, vote nulo.

Só que isso não passa de uma bela brisa de adolescente revoltado que acha que entende mais de leis que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marco Aurélio Mello.

Veja só o artigo 77, parágrafo 2º da nossa Constituição: “Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos”.

Primeira constatação: Votos BRANCOS E NULOS não são computados. Ou seja, não entram na contagem. Não importa o que qualquer babaca diga por ai, nunca haverá 50% mais um voto nulo para anular uma eleição, já que votos nulos não são contabilizados.

Em miúdos: Você pode ter 100 eleitores. 95 anulam seus votos. Só serão contados cinco votos. E quem tiver mais votos entre os cinco votos vencerá a eleição.

Daí você pergunta: “E os outros 95?”. Bem filhote, os outros 95 se deram muito bem, já que resolveram não escolher seus governantes, deixaram a responsabilidade para os pobres cinco que não anularam seus votos.

Quem anula, em minha opinião, não pode reclamar depois. Não quis escolher!? Então, vá se foder.

Essa idéia imbecil que é possível anular a eleição saí desse lugar aqui:

“Art. 224. Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do país nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias”.
(...)
“Parágrafo 2º Ocorrendo qualquer dos casos previstos neste capítulo o Ministério Público promoverá, imediatamente a punição dos culpados”.

Só que esses gênios pensam que, por causa desse artigo da constituição, é possível anular uma eleição com votos nulos não perguntaram ao presidente do TSE o que ele pensa sobre o assunto, coisa que o Jornalista Fernando Rodrigues fez em seu blog, no portal uol.

Veja o que o ministro pensa sobre esse artigo da constituição:

Como se observa, o parágrafo 2º desse artigo fala em ‘punição aos culpados’. Ora, quem vota nulo por vontade ou por erro não é culpado de nada nem pode ser punido, até porque o voto é dado de maneira secreta. Além disso, os artigos anteriores ao 224 no Código Eleitoral explicitam que quando se tratou ‘nulidade’ o legislador se referia a votos anulados em decorrência de atos ilícitos, como fraude em documentos, por exemplo. Não quis se tratar do voto nulo dado pelo próprio eleitor”

Ou seja, cara pálida, o que pode anular uma eleição é nulidade de uma seção eleitoral, não seu voto nulo. É necessário que sejam constatadas irregularidades em 50% mais uma urna. Nada a ver com votos brancos e nulos.

E lembre-se, votando nulo, você ajuda que políticos sujos e desonestos voltem ao poder, já que com menos votos válidos, o infeliz precisará de menos votos para se eleger. E isso inclui o nosso barbudinho-mor, que não é presidente, é um velho sacana com um projeto de poder.

Pense que grande parte dos problemas, enfrentados por nós hoje, é culpa do nosso legislativo, que nada fez para evitar as condições necessárias para evitar o caos que vivemos hoje.

Daí você pensa: “como assim?”.

Explico-lhe, criança, que o legislativo formula e aprova as leis, e nada fez para evitar o caos na ordem pública, para dificultar a vida dos criminosos, e sim pelo contrário, só aprovou leis que alisam criminosos de alta periculosidade.

Nada é feito para melhorar a educação básica de nossas crianças, acham que provas como Enem, Enade, ou Equalquer-coisa vão realmente avaliar a educação em nosso país, que irão resolver nossos problemas. Estamos avaliando por baixo, o referencial de avaliação é o pior possível, tanto faz o resultado!

Faz-se necessário o investimento pesado e bruto na educação, coisa de bilhões de reais, que deveriam ser investidos, isso se nossas leis valessem para aquilo que deveria ser em benefício do povo.

Está na hora de você desligar a televisão, e ir ler um livro. No caso do computador, não precisa desligar, é só abrir um e - book que fica tudo certo.

Boa coisa também é procurar os planos de governo dos candidatos à presidência da República, e ao governo estadual. Também aconselho a pesquisar sobre planos e projetos de candidatos a Deputado Estadual, Federal, e, principalmente, Senador.

Vote com parcimônia.

sexta-feira, 8 de setembro de 2006

Pagliacciocídeo I

João teve por infortúnio nascer palhaço. Nasceu do ventre verde, mas saiu amarelo, diziam que, de sua representação de riqueza, ele seria o futuro.

Cresceu ouvindo que estaria entre os primeiros, mesmo humilde terceiro sendo.

Arranjou emprego. Seus pais falaram que se trabalhasse arduamente conseguiria subir na vida. Trabalhou como um condenado, fez de tudo para agradar ao chefe, senhor distinto, que utilizava uma cartola vermelha, azul e branca, tinha barba já grisalha, olhar firme, e sotaque meio-anglo, só que não inglês.

Trabalhava, trabalhava e trabalhava, e mesmo assim só se endividava, seus pais torravam fortuna em jogos e cachaça, e por de baixo dos panos pegavam uns trocos que lhe sobravam e nas mais vis futilidades os gastavam.

Apesar da má criação, dos péssimos exemplos, João era um bom filho, ingênuo, sem dúvida. João não fazia nada por mal, nem tinha intenções inescrupulosas, sua malandragem era instinto, se não requebrasse ao ritmo do samba indigesto, de certo não sobrevivia ao dia-a-dia.

Na esfera de sua boa sorte, levava coronhada na cabeça, policial lhe dava uma geral, uns tapas, e "tava tudo normal". Já até se acostumava, era do cotidiano.

Depois descia o moro, sentia-se aliviado por não ter levado nenhum tiro, e cruzava com o seu maior inimigo, o outro palhaço excluído.

Normalmente os palhaços menos favorecidos convivem bem em sua desarmonia, porém alguns palhaços não gostam dos que tentam crescer “pelo sistema”. E quando viu a pasta na mão de nosso amigo João, ah, o rapaz se invocou e partiu para a violência.

Nosso amigo João como lutador é um excelente palhaço, com nariz vermelho e tudo, tanto que levou uma bela surra.

Mas como bom palhaço, João nunca desiste. João sabe que

o bom do circo é o palhaço.
Isso porque foi dito pelo proprietário do estabelecimento, um senhor barbudo, que já havia sido apenas um funcionário, limpava a jaula dos elefantes, mas tropeçou nas “fezes” e teve fratura exposta no mindinho. Não teve jeito, o mindinho foi embora, ficou com nove dedos.

Então o barbudinho rebelou-se, processou o circo, ganhou na justiça. Como circo não tem grandes lucros e está endividado até a alma, como indenização, o barbudinho, ficou com o circo. Claro que o feliz do novo proprietário levou todos os velhos amigos de bar para ajudá-lo a administrar o estabelecimento (leia-se torrar o dinheiro que obtinham superfaturando as pipocas de média qualidade que eram vendidas a velhinhas miopes).

João acha que o proprietário é igual a ele. Apesar de que, hoje, o proprietário traja roupas finas, e João tem que se contentar com uma vestimenta de trapos mal lavados, como fato de seu salário ser miserável, dos remendos mal feitos na lona do circo, dos bichos magros e maltratados, mas que agora recebem as migalhas da janta do barbudinho, e acham que tudo está a melhorar.

João acredita, e muito. Todas as noites sobe no picadeiro e faz a festa. Todos sempre riem, e muito, alguns até engasgavam de tanto rir. Uma senhora, outra noite, chegou até a sufocar. Engraçado é que dele fazem a festa, a alegria, o sexo e tudo mais que podem imaginar, mas cadê que o rapaz recebe algo em troca?

João fazia que não entendia, era tão comum que nem percebia. Os dias passam, os gringos fazem dele toda uma folia, e ele faz que não saca, assim segue a vida, assim o barco se toca, assim não pára a festa, e o nariz vermelho se encaixa a face do boboca.

Ontem foi seu aniversário e neste sempre houve grandes festas. Os amigos vestiam as melhores roupas, pareciam até marchar, faziam pose, mostravam suas armas, e os outros convidados observavam os gracejos e se animavam. Mas não desta vez.

O aniversário, neste ano, passou em branco. Houve a festa, mas não houve a empolgação de sempre. Apesar de toda a graça dos amigos, os convidados não se animaram, estavam cansados, desgastados, desiludidos com João.

Por causa dos amigos do Barbudo, os convidados não viam mais graça no circo. João havia se empolgado tanto com a subida do Barbudo, acreditava que o circo iria ser melhor. Só que, o Barbudo, ao invés de se dignificar os palhaços, só trocou o poste onde fica a amarra que prende do pescoço o laço.

João não tem culpa. Culpa é dos amigos fardados que quando fizeram sua cabeça, fizeram-no fazer tudo errado. Culpa é daqueles libertadores da pátria que tentaram orientá-lo depois, mas só fizeram-no trocar os primeiros erros por novos outros. A culpa é de quem faz João acreditar, tantas vezes, e nunca soube a esperança dele honrar.

Chegou uma hora que a última ficha caiu, e agora não há mais em quem acreditar. João, que ainda acredita, fica como palhaço de picadeiro vazio, fica sozinho, ao som do samba melancólico, a dançar.

João no fundo é um bom palhaço, pois nasceu para ser palhaço, foi criado como palhaço, apesar de achar que chegará a domador, respeita as regras do jogo. Pena que só ele o faça. Coitado do palhaço amarelo sonhador! Sonha, sonha e sonha, e só vive pesadelo!

quarta-feira, 6 de setembro de 2006

Um dia frio.

Hoje o dia não poderia ser feliz, caloroso, alegre, colorido. Eu não costumo me abater rapidamente com as perdas, a ficha demora um pouco para cair, creio que o dia de hoje foi um reflexo disso.

Hoje, em São Paulo, tivemos um frio, mas com um belo céu azul. Apesar do clima não ser favorável ao azul, à tranqüilidade, o vento gélido não afastava a beleza daquele céu límpido e tranqüilo.

Há alguns dias Romário, meu calupcita (é um pássaro), estava doente. Nós olhávamos para ele encolhido na gaiola, e minha avó achava que ele estava encolhido de frio, mas ele já passou por invernos piores sem ter ficado daquele jeito. O bichinho não bebia, não comia, dava dó, nem arrisco estava mais.

Até semana passada, qualquer um que tentava chegar com a mão perto dele levava uma bicada, menos eu, que ele, além de não conseguir bicar, respeitava um pouco.

Só que há alguns dias ele ficava no fundo da gaiola, arrepiava as penas (coisa que os pássaros fazem para se aquecerem, já que o ar é um isolante térmico), e deixava-me passar a mão nele, só levantava a cabeça e bufava irritado.

Eu já sentia que ele não duraria mais tanto tempo, apesar de estar na metade do tempo normal de vida de um calupcita, mas mesmo assim foi triste saber que o passarinho que antes gritava pro prédio inteiro ouvir não estará mais aqui. Que as tardes que a minha vó ligar a máquina de lavar não terá mais o cantor penoso fazendo dueto com a doida da máquina de lavar.

Hoje eu teria mil coisas para dizer, mas Romário merecia uma despedida.

Eu ganhei Romário do meu Tio Gerson após a morte de um canário que eu adorava, o Paulistinha, como eu ainda era pivet, senti muito a falta do canário.

É claro que não dá pra sentir falta de um canário como se sente a falta de um cachorro, mas minha vó apoiava o meu gosto por aves, já que ela detestava a minha vontade de ter cachorros, mas eu era apegado aos pássaros que eu tinha, já que pra uma criança os animais de estimação que tem são amigos.

Bem, Romário chegou à época que o jogador Romário se apresentou no Flamengo. Meu tio, como bom flamenguista, nomeou o coitado com esse nome. Não contestei, afinal, nomeou a criança, o problema é dela e seu.

Romário era um pássaro engraçado. Topete, bico diferente, gritava, fingia que cantava, imitava o assobio do meu avô. Enfim, gostava muito dele.

Sentirei a falta de chegar a minha casa, passar na lavanderia, olhar pra cara dele, assobiar e deixá-lo feliz por uma troca, por uma comunicação sonora.

Descansa em paz Romário, obrigado por ter sido um bom amigo.

terça-feira, 5 de setembro de 2006

Por mais que isso não pareça verdade.

Ás vezes o dia parece não sair do lugar comum. Tudo igual, o ar dá a entender que nada vai mudar. Daí você vê a oportunidade de uma frase, de um toque, do contato. Um diálogo rápido, olhos nos olhos.

Durante o dia você se perde olhando nos olhos, desvia o pensamento num sorriso perdido. Depois, tento fugir, desviar, disfarçar. Mas que o sorriso dela é lindo, ah, isso é.

Aquele jeitinho perdido, distante, aquilo tudo que me encanta. É como se eu já tivesse visto-a a muito tempo atrás, e agora que encontrei, sinto a falta. É agradável olhar de relance e me perder na eternidade de um instante.

Esse jogo pode até ser perigoso, mas é gostoso.

E antes que pergunte, não, eu não estou apaixonado. Mas estou suscetível.

Deixa ser o que será.


sexta-feira, 1 de setembro de 2006

Coisificação.

Outro dia recebi um recado meio estranho. “Oi. Eu queria deixar um recado descente, mas já que falta tempo, estou enviando essa mensagem coletiva. Eu sei que é chato, mas assim todos recebem uma mensagem”.

Hoje nós, seres humanos, somos mais coisas que qualquer objetivo inanimado. Na hora de entrar num vagão do metrô todo mundo se empurra, atropela o que há pela frente, isso pela vil ânsia de entrar no primeiro trem que passar, afinal, esperar por mais um minuto e meio é muito.

Estranho é quando você vê um senhor de idade ser praticamente arrastado e esquartejado por um grupo de passageiros que querem entrar num vagão de trem. Você vê a fragilidade do senhor, vê o quão grotesca é a cena, mas não se choca mais, afinal, quem é ele? O que ele significa para você? Ele ser trucidado no metrô não vai mudar a sua vida, a menos que parem o trem para a retirada do cadáver.

Um monte de moleques faz malabarismo, implora, chora, canta, dança, faz o diabo a quatro frente ao seu carro no farol, e você fecha a janela, aumenta o som e balança a cabeça ao sabor da canção. Detalhe, você nem ao menos mantém algum contato visual com o ser.

O que você poderia fazer, afinal, se fosse dar atenção e trocados a todas as crianças que fazem arte no farol você, além de ir à falência, não teria vida.

Não temos tempo para nossos amigos, não temos tempo para nossas famílias, não temos tempo para nós mesmos. Quando foi a última vez que você tirou um dia inteiro só pra você? Pra fazer o que você quisesse, pra relaxar? Se o fez, vai ser difícil lembrar, não é?

O mundo lá fora é muito agitado. Mas para ver televisão, todos tempos tempo, afinal, quem aqui vai perder Páginas da Vida?

Estou cansado de ser o produto de média qualidade na prateleira do setor azul. Está na hora de ser tratado como gente, e não como um objeto descartável.

Quero que as pessoas tenham tempo para mim, e quero ter tempo para as pessoas. Mas vai falar com Deus pra ver se ele aceita essa proposta?

Mas ai penso, será que falta ou sou eu que uso mal o meu tempo?

Está mais pra incompetência do ser Rhedyano. Né?