Essa foi talvez a viagem mais broxante de todas. Há alguns dias, os aeroportos tupiniquins já haviam ultrapassado o caos, principalmente o Santos Dumont e o de Cumbica, aeroporto cujo embarquei.
Meu vôo estava marcada para às 4h da manhã do dia 30. Depois de andar bastante pela Dutra e imediações, bateu o desejo de ir ao Rio. Desejo que foi dilacerado pelo irreversível realidade que não poderia dar-me esse capricho.
Quem me conhece sabe que datas comemorativas não me alegram, eu detesto toda essa euforia, considero apenas marcações humanas sem sentido, sem valor, onde apenas acomoda-se com a renovação do calendário.
Minha vida sempre seguiu independente de datas e momentos, sempre vivi alheio a realidade dos demais.
Natal sempre foi uma data familiar.A maioria dos meus natais eu estava atrás de mulher, este foi um dos primeiros que passei com a cabeça totalmente alheia aos impulsos hormonais.
Esta passagem de ano tem tudo para ser tão insignificante quanto às outras, mas terá certo diferencial, é provável que eu a passe só.
Sempre o quis. Longe da euforia dos outros, dessa festa sem sentido, das pessoas de branco, fazendo pedidos para nem quem elas sabem, pulando ondas, vestidas de branco, ou outra cor, por superstição.
O poeta não morreu, foi ao inferno e voltou. Não morri, também, e vou em direção ao meu inferno pessoal, serão messes de tenso, esses primeiros, que exigirão muita força e determinação da minha parte.
É provável que eu tenha que fazer muitos sacrifícios também. Chegou a hora, nego, está na hora que honrar a barba que tens na cara.
Esse meu mês na Bahia terá descanso e lazer, mas não deixei o trabalho
Pretendo voltar com o projeto gráfico do Acontece, de um outro projeto, com metade do “Por detrás da janela” pronto, e ter lido uns 15 livros.
Esse mês vai ser curto...
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