domingo, 27 de agosto de 2006

O estagiário do Google.

Eu tinha que fazer um post sobre esse infeliz. Estagiário sofre, trabalha muito, não recebe quase nada (ou nada mesmo), e ainda faz tudo errado. Mas não tem culpa, afinal, é só um estagiário.

O rapaz pegou o triste cargo de ter que enviar a sorte do dia para todo o usuário do orkut. Saca biscoitinho Chinês? Então, é quase isso, só que piorado.

Na versão oriental você ganha um sábio pensamento chinês que no fundo não faz o menor sentido, mas ganha um biscoitinho saboroso como consolo.

Já na versão do Google não há biscoitinho (sem brinde), e a sorte vem num estilo Paulo Coelho (filosofando de uma forma tosca sobre porra nenhuma que possa alterar o sentido de qualquer coisa). Ou seja, conseguiram deixar o que já era estranho ainda mais bizarro.

  • Veja o exemplo de hoje:

Sorte de hoje:
Pare de procurar eternamente; a felicidade está bem ao seu lado

Ao meu lado havia um banquinho e um espelho. Segundo o amigo googlelino, Felicidade é o narcisismo sentado.

Repare que a sorte do dia do orkut nunca vem: “hoje você vai se ferrar bonito” ou “alguma bosta vai ferrar com o seu dia”. Mas isso deveria vir também, já que sorte não significa só coisa boa.

Sorte pode ser boa ou má, ou seja, é sinônimo de ventura. Só que esqueceram de avisar isso pro estagiário, que comprou os dez mais vendidos de auto-ajuda e fica mandando na sorte do dia de cada infeliz usuário do orkut.

É um grande desrespeito com a classe dos estagiários!

Alguém tem que fazer alguma coisa, ou não. =P

Uma musiquinha para relaxar.

Degustem com parcimônia!

quinta-feira, 24 de agosto de 2006

O bagaço de algo chamado Rhedy.

Estou acabado. Semana foi puxada, dormi mal, dormi pouco, quando dormi. Preciso de férias, e tenho muito para fazer, tenho muito para ler, e não me vejo em condições de fazer tudo o que gostaria e que tenho a fazer.

Pois é, há certas pessoas de quem eu tinha certa idéia, que continuo pensando a mesma coisa, mas olhando por outros olhos, vendo que a pessoa não é por totalidade aquilo que aparentava ser. Ou seja, é também o que eu pensava, mas é há outras coisas que compõe essas pessoas.

Nessa semana tivemos que fechar o “Acontece Eventos”, no caso sou diagramador, e tive muito, mas muito trabalho. E se não tivesse o auxílio do pessoal, não teria dado conta do trabalho. Tivemos muitos empecilhos técnicos, mas todos superados com a determinação do pessoal. Ainda teremos o resultado bruto, o jornal impresso, mas estou satisfeito com o trabalho da equipe.

O saldo da semana foi muito trabalho, cansaço, e a velha solidão. É... Mais de uma pessoa me disse essa semana que eu preciso de uma namorada. Concordo. Mas não há opção. Então, deixa ser o que não será. Né?

Não tenho muito a dizer. Apenas vou ouvir música e relaxar.

Faça o mesmo:

segunda-feira, 21 de agosto de 2006

Quando a esmola é demais...

Hoje foi um dia feliz. Nos últimos tempos tenho tido muitos dias felizes. Isso me dá medo, não é normal. Zica sempre foi algo eminente ao Rhedy, sumir, assim, de repente é muito, mas muito bizarro.

Não dormi muito de domingo pra segunda. Tinha que acordar cedo, e não consigo dormir cedo. Definitivamente a palavra cedo não combina comigo. Eu gosto de ficar acordado até tarde, de acordar tarde...

Mas não senti cansaço. Dormi ouvindo música. Mas música da igreja.


(música da Rafaela Pinho, a que eu mais gosto, que me deixa em paz)

Pode chamar de crente e o escambau, mas a verdade é que isso me faz um bem danado. Não acredita? Problema seu, minha paz ninguém pode me roubar, já a sua é efêmera. Há!

Acordei relaxado, apesar das poucas horas de sono, e fui pra facul com as músicas no mp3 player (que eu ressuscitei do nada), e cheguei numa tranqüilidade... Que nem tinha tesão pra discussão, ou nego falando abobrinha no meu ouvido.

Tanto que a Sula já ia começar com aquele papinho de que “desgraça, você também se inscreveu no processo seletivo para a empresa Jr., e agora eu vou ter que passar o dia inteiro com você...” quando eu a cortei =P

Continue conversando com outras pessoas. Estava de saco cheio. Se nego não vai com a minha cara, ou vai fingir que não vai com ela, e não aprecia a minha companhia, não se preocupe, não vou incomodar, vou ficar com os meus amigos, pessoas legais com muito amor no coraçãozinho =D (meio tosco isso, mas é verdade!)

Depois, de toda aquela bagaça estranha do processo seletivo, fui pro DACAM junto com a Bianca. Lá a gente conheceu a Michelle, e outras pessoas que cursam publicidade, e uma amiga dela que faz psico. Gurias muito engraçadas e gente boa. Foi muito bom =D

A aula foi tranqüila. Novamente a professora de Comunicação e Expressão Verbal (leia-se gramática e texto) entrou nas minhas brincadeiras e foi gente boa comigo. A Ju levou um violão, e eu fiz a festa (quando eu lembrava das músicas, não esquecamo-nos do meu distúrbio de memória...) e fiquei com medo de que houvesse um revolta popular na sala pedindo a minha cabeça quando eu queria tocar Los Hermanos, que acabou sendo substituído por Capital Inicial quando eu esqueci as notas do refrão de “Casa pré-fabricada”.

No fim das contas, foi um bom dia. Acho que dei umas mancadas, mas foram mancadas que até deram uma aliviada no meu estado de espírito. Nego me dá patada, eu devolvo na voadora! Há!

Que mainha vos abençoe!

sábado, 19 de agosto de 2006

Bobagens e alegrias.

Os últimos dias foram cheios. Parece que vou ter muito trabalho, o que me deixa, de certa forma, feliz. Eu precisava me ocupar, eu precisava fazer algo, para ter alguma perspectiva d´um futuro.

As coisas não andam fáceis para ninguém. Mas não poder contribuir com o todo, nem que seja de forma insignificante, é meio constrangedor. Essa barba na cara incomoda.

Segunda-feira haverá o teste para a Agência Junior do Mackenzie. Você pode até se perguntar, e daí? Bem, e daí que é de comunicação, e eu estou inscrito.

Passar nessa avaliação seria muito bom. Com a possibilidade de mais trabalho (não remunerado), eu teria a chance de chorar por mais bolsa, mas não agora, é claro. Se eu conseguisse abater a mensalidade dos gastos, e pagar tudo com o dinheiro que mamãe envia-me todo mês, as coisas ficariam mais confortáveis, não é?

Mesmo que você não saiba a resposta, balance a cabeça afirmativamente, isso fará bem ao meu estado de espírito, e estará em ônus com a minha felicidade.

Sim, eu estou feliz. Feliz por estar melhor de saúde, ver que logo voltarei a jogar futebol como sempre joguei, e que as coisas na faculdade estão engrenando.

Bem, eu sou agora o único diagramador que colocou “a cara para bater” no jornal Acontece. Segundo o professor Edson, o responsável pelo andamento de toda a bagaça. Ou seja, o resultado da diagramação do jornal é única e exclusiva responsabilidade minha, o que me torna “o” diagramador do jornal, saca?

Bem, até ai você pode pensar “e daí? Que toto verde é esse?”. Amigo, digo-lhe que esse toto verde é muito bom, legal, e que vai poder me dar um bom currículo.

Bem, quanto ao mulheril, nada de novo. Solteiro, sozinho, sem ninguém em mente. Bem, creio que as mulheres pensam o mesmo de mim. ¬¬

Deixa estar.

Vocês precisam ouvir mais Los Hermanos e relaxar. Nem comentaram no post do Joseph Klimber, um exemplo de perseverança! Não sabem o que perderam... =P

Passar bem! Pois se passar mal, segundo minha querida avó, a roupa fica amassada!

sexta-feira, 18 de agosto de 2006

Sina.



É...
Isso mermo,
Sou eu!

segunda-feira, 14 de agosto de 2006

Onde dorme a esperança?

Somos vítimas das mais diversas mazelas que o homem poderia ter inventado. Fome, violência, desigualdade social, discriminação racial, discriminação religiosa, discriminação sexual, corrupção, descaso, falta de respeito. Ao centro de toda essa balburdia chamada Brasil, onde dorme nossa esperança?

Um povo oprimido por criminosos confia em seus defensores, os policiais. Só que a polícia é mal estruturada, mal treinada, mal selecionada, mal paga, sujeita a cair em tentação, e entrar em vias da corrupção. Num sistema de segurança corrompido, como esperar, do despreparado policial, uma solução?

Num país onde as autoridades eleitas pelo voto direto se valem da ilusão, do conformismo para esconder o quão responsáveis são pela dor que abete o ventre. Milhões de desempregados, e a economia vai bem? Crise agrária, verbas públicas destinas a movimentos sociais de conduta questionável, verbas gasta na compra de CAL. Esta cal que será atirada em terras produtivas, para torná-las inutilizáveis por um bom tempo, forçando assim a desapropriação do terreno.

Nesse país, nego só olha pro umbigo. Quer cotas para negros? Mas será que os negros que serão beneficiados serão os negros pobres? Creio que a maioria será de classe média. As cotas deveriam ser de questão social, para quem não tem condições socioeconômicas de cursar um curso superior o possa. Ai, combater-se-ia a desigualdade social.

Um negro não é pior nem melhor que ninguém. Estabelecer cotas para que ele passe num vestibular é no mínimo buliçoso. Um negro é tão capaz como qualquer outro ser humano, só precisa ter a sua disposição as condições de estudo básico como os outros têm. Chega de medida eleitoreira, vamos exigir soluções que realmente mexam com a realidade desse país.

O Barbudinho-mor diz que o Brasil tem 13 mil quilômetros de fronteira, e que seria impossível cobri-la por completo. Com concordo com a afirmação, mas ele foi leviano.

Não é necessário cobrir os 13 mil quilômetros de fronteira. Que tal impedir o tráfico de armas que abastece organizações criminosas, como o PCC, que é abastecido pelo Paraguai? É só não tratar a fronteira de Foz do Iguaçu com o Paraguai de forma como é tratada, como terra de ninguém.

Que tal um real controle e rígido processo de avaliação sobre estrangeiros que entram no país? Não sei se vocês sabem, mas os líderes do PCC receberam conselhos de um seqüestrador chileno, o que havia seqüestrado Washington Olivetto.

O chileno ensinou aos nossos compatriotas tupiniquins, do crime organizado, as táticas de guerrilha urbana. Em miúdos: TERRORISMO. E sabe o que é mais legal, essa semana vai chegar um relatório, de uma auditoria independente, às mãos do George W. Bush que diz que somos o sexto pólo em crise terrorista no mundo.

PQP! De tantos grupos terroristas com um motivo descente no mundo que estão ai causando a dessa, o nosso grupo tupiniquim, que exige cerejas nos bolos carcerários e um sistema penitenciário mais justo, (afinal, banho de sol não basta, os caras precisam de uma piscina...) conseguiu estar entre os mais perigosos, estando à frente do Hezbollah.

O engraçado que os bandidos estão proibidos por seus chefes de atacarem políticos ligados ao PT e a outros partidos aliados. O único partido de esquerda que pode ter políticos atacados é o PSOL. O PSDB é o maior alvo do PCC. Semana passada um vereador PSDBISTA que havia organizado blitz em bairros violentos de sua cidade foi assassinado com vários tiros a queima-roupa. Engraçado, né?

Por que os ataques só são realizados a órgãos estaduais, nenhum policial federal foi morto na primeira onda de ataques, e o foco de ataques se limita ao estado de São Paulo quando o PCC tem ligação com facções criminosas em outros estados?

Onde dorme nossa esperança? Em que acreditamos num quadro nesse? Como acreditar!? Em que acreditar? Em quem acreditar? Por que acreditar? Quem sabe um dia eu tenha uma resposta convincente para vocês. Hoje eu não tenho. Amanhã, quem sabe?

Por pior que seja, esse é o meu país, e se está errado, o que se pode fazer é concertar. E mesmo que eu não consiga, irei ao menos tentar. E você? Onde dorme sua esperança? Vai e a acorda, pois dormindo não se muda nada. Não conformar-se!

sábado, 12 de agosto de 2006

Treta a vista!


Sábado foi o dia de reencontrar a paz. E só Deus mesmo, porque o resto só me afasta daquilo que realmente importa.

No dias dos pais que mais me causa pesadelos, 10 mil criminosos estão soltos às ruas. Nosso barbudinho-mor, o Inácio da Silva, disse que disponibilizava outros 10 mil, só que militares. Não creio que isso vá resolver alguma coisa, a maior burrada já foi feita, que é querer agir como primeiro mundo, quando sofremos com guerrilhas urbanas.

Sou da seguinte opinião: Primeiro pensamos nos direitos das pessoas de bem, e daqueles que compõe a sociedade de forma honesta, assim, nós a população que está à mercê do fogo cruzado, e que sustentamos toda essa palhaçada, com nossos impostos, e com o consumo de drogas.

Sustentamos todos os criminosos desse país. Os do executivo, legislativo, judiciário, e claro, das quebradas, presídios, favelas, bairros de classe média, classe alta, becos, grandes avenidas, criminosos comuns, da internet, do criminoso que usa canivete, o que se vale de armas de fogo, o criminoso que age nas altas rodas... Todos.

Nas nossas ações “não aconselháveis”, aquela pequena malandragem, um suborninho, o se abster da política, a alienação social, a falta de responsabilidade ambiental, o consumo de drogas (lícitas ou ilícitas), sustentamos toda a estrutura da corrupção humana. Um erro intensifica o outro.

Nosso país é todo errado, começou errado, continuou errado durante o período colonial, depois sobre o império, e até o presente momento de nossa república. Então, nosso amigo brasileiro pensa: “Se tudo está errado, um errinho a mais aqui, outro ali não irão fazer diferença”.

Depois nego ainda reclama do mensalão. Está na hora de alguém começar a fazer o certo. Só pra dar o exemplo, sem querer nada em troca. Talvez melhore. Quem sabe? É só tentar...

É como o fumante que fuma um cigarro por dia e fala do que fuma um maço. Fuma do mesmo jeito, ingere toxinas, não a mesma quantidade, mas faz a mesma merda. Qualquer um dos dois pode desenvolver um câncer, independente da quantidade. Não existe meio errado, um pouco errado, muito errado, ligeiramente errado... Ou você está errado, ou você está certo, não é uma questão de quantidade, mas sim ou não, não há opções adjacentes. Saca?

Com uma gota de óleo você é capaz de inutilizar todo um litro d´água. Você pode virar uma colher, mas apenas uma única gota vai inutilizar a água. Mas a não há diferença da água com apenas uma gota para a que tem uma colher de óleo, uma é tão impura quanto a outra.

Ou a gente faz o certo, ou esquece de uma vez. O induto ou tiro no pé, escolha você o que a versão mais adequada, vai tornar nosso final de semana mais tenso. É amigo, será que vamos ter uma continuação de “São Paulo Sitiada”?

Quer saber? Só Deus mesmo, isso daqui não tem jeito, o bandido tem mais direito que eu. Ele tem direito a refeição, ele tem direito a ver a mãe no dia das mães, o pai no dia dos pais, ele tem moradia, ele tem banho, banho de sol, e tudo isso sem fazer nada. Quer saber? Eu vou cometer um crime e vou ser preso. Quem sabe assim eu tenha algum direito nesse país!?

quinta-feira, 10 de agosto de 2006

Eu fiz alguma coisa para vocês?

Não sei por que diabos, mas todo mundo anda monossilábico comigo. Não sei se é carência minha, ou se é realidade, ás vezes tenho uns distúrbios emocionais meio loucos, mas isso já vem acontecendo há algum tempo.

Sei lá, acho que algumas pessoas que antes gostavam de mim, hoje não gostam mais, ou talvez tenham encontrado amizades mais interessantes e mais engraçadas que a minha.

Eu nunca fui o amigo mais querido dos grupos que participei, nunca fui integrante das panelas, sempre quis fazer de um pouco tudo, e acabei de ter de um tudo nada. Está estranho? Calma.

Eu sempre quis fazer muitas coisas, assim, nunca tive um contato muito intenso com as pessoas. Mas, e daí? E daí, cara pálida, que assim eu não me “fortalecia” dentro de grupos. Quando você não está fortalecido dentro de um grupo de amigos, na primeira bosta que acontece, e alguém tem que se foder, ou ficar de fora, é você que roda. A corda rompe no lado mais fraco.

Até ai eu agüentava. Eu sempre tive uma pessoa que era uma grande amiga, e me dava um puta suporte. Só que a vida dá voltas, e as pessoas vão embora. Indo embora, fica a lacuna, e quando você dá por si, pessoas não são substituíveis.

Pessoas não são substituíveis, mas quando uma pessoa importante deixa de fazer parte da sua vida, outra pessoa pode passar a ter uma função equivalente, e outra importância, não é uma substituição, é uma adaptação. Imagine, guria, a sua melhor amiga confidente. Imagine que ela acabou de se mudar para o Zimbábue. Bem, ninguém poderá substituí-la na sua vida, mas com o passar do tempo você pode acabar com outra amiga confidente.

É mais ou menos isso. Aquela pessoa que tinha uma puta amizade, vai embora, e não tenho mais putas amizades. Fica aquele silêncio.

Na desgraça do MSN eu tenho mais de 250 contatos, não que isso signifique alguma coisa. Desses 250 infelizes, uns 40 estão on-line neste momento. Nenhum fala comigo. Bizarro? Hiper-bizarro.

Eu tenho a mania de esperar muito das pessoas. Por isso me decepciono demais. Ultimamente só levo patada, não que isso interesse, mas isso tem contribuído para um desgaste meu.

Vários problemas em casa, eu penso em sair da faculdade, pois pagar a mensalidade não basta, tem livro, tem apostila, depois trabalho, isso sem falar transporte, alimentação e todo o resto. Porra, falta dinheiro para pagar o plano de saúde dos meus avôs e eu vou comprar livro? Eu me sinto o maior filho da puta desse planeta.

Eu estava muito animado com esse semestre. Animado a estudar, a trabalhar, me empenhar mais do que já havia. Agora, o mundo pensa que eu faço porra nenhuma da vida, já que tudo o que eu faço não gera lucro. Bem, escrever para as pessoas é trabalho de vagabundo, por isso, por todo canto ouço um vai arranjar o que fazer, o que é uma puta ofensa.

Pra melhorar o meu estigma de desanimo, cresce por ai um sentimento anti-rhediano. Amigos que antes conversavam comigo, hoje não conversam mais, pessoas a quem eu tenho grande estima, hoje nem olham na minha cara, outras a quem eu aprendi a gostar, me desprezam, outras me apunhalam pelas costas, e nesse turbilhão que envolve minha cabeça, não há uma mão para eu me apoiar.

Quer saber? Quem mandou nascer, bastardo.

quarta-feira, 9 de agosto de 2006

Sei lá.

Hoje eu não tinha muito do que falar. Essa frase seria a morte para começar um texto, segundo qualquer professor meu de faculdade. Mas, e daí? Foda-se, isso daqui não vai para nenhum jornal, vai num telegrama a ninguém.

Os dias têm sido mais do mesmo. Faculdade, casa, computador, tevê. Eu queria ter porra nenhuma pra fazer. Daí eu reclamaria que não tenho o que fazer. Já que eu tenho ocupação eu reclamo que não sobra tempo para tocar violão. Ser humano é foda.

Num texto onde três termos chulos já apareceram, metade da minha estirpe certinha caí por terra. A outra metade não existe. Eu estou naqueles momentos melancólicos do dia. Eu passei o dia alegre, bobo. Eu me odeio alegre.

Mas quando triste é indefinível. Há uma tristeza que eu gosto. Uma tristeza bonita, poética. Mas há outra que é devastadora, que me angustia, aperta o peito, e me deixa muito mal. E o pior, não tem motivo.

Eu poderia ficar feliz com um sorriso alheio, com um abraço. O que me destrói que hoje o mundo é virtual, as pessoas estão distantes, do outro lado da tela do computador, e eu estou desesperado por realidade, por mais que as palavras possam acarretar sinceridade, são desprendidas da realidade. Palavras não têm vida, são frias, são apenas símbolos, são desenhos que representam à realidade num pedaço de papel.

Estou cansado daquilo que é simbólico, eu preciso de tato, eu preciso do real, a minha busca é resultado da aldeia global. Tudo hoje é mais próximo, tenho o contato instantâneo. Mas esse contato só aguça o desejo, e torna o fato de não haver o contato sensorial ainda mais angustiante. Saudade alimentada destrói e consome aquilo que havia de suporte do não saber. A saudade é como uma fogueira. Quanto mais lenha você coloca, maior, e mais forte ela fica, mais ela dura, e mais ela queima.

Amanhã haverá o trote. Receberei calorosamente os bixos e principalmente as bixetes. Amanhã eu vingo cada fio de cabelo meu que caiu no fatídico 08/02/2006.

Mas sinceramente, dane-se o trote.

Eu quero minhas velhas amizades. Antes eu tinha o colo pra deitar, eu tinha o abraço, eu tinha o aconchego, hoje sou amigo part-time, e sinto-me rejeitado.

Não posso ser leviano e dizer que a imensa maioria das pessoas é assim, mesmo porque eu fico puto com a atitude de uma pessoa e espelho o meu desespero em todas, mas eu espero das pessoas o preenchimento de certas lacunas que elas não têm a obrigação de preencher na minha vida.

O que mais me destrói é que nunca há alguém para me abraçar quando eu caio. Eu sempre estou sozinho no momento que eu preciso de alguém. Mas a culpa é minha. Eu não deveria depender das pessoas, elas que deveriam depender de mim, já tenho barba na cara, já sou legalmente emancipado, e vejo, sentado, todo mundo ralar.

Eu só queria gritar “Eu ainda estou aqui”, e que isso importasse para alguém. Mas está na hora d´eu deixar de meias sentimentalidades, e encarar o mundo de frente. Está na hora de deixar a coisas de menino, e assumir as de homem. O mundo não gira em torno do meu umbigo.

segunda-feira, 7 de agosto de 2006

Acordar.

Eu sou melodramático. Quem me conhece um pouco mais sabe disso, sabe que eu sei, sabe que eu finjo não saber, e não fala nada por polidez. Ao menos na minha frente.

Eu tenho meu lado romântico, um romântico inveterado, que deixa o coração bater mais forte sob o resto de perfume, que veio tocar minhas narinas, carregado pela morta brisa de outono.

Eu sei de metade das falácias que levantam sobre a minha pessoa. Tenho fixo em minha mente as frontes daqueles que me difamam, e isso dói, pois por algum motivo que Deus sabe, eu chego a ter carinho por grande parte desses.

Não que eu seja bom, um santo. Eu já gostava dessas pessoas antes disso, mas como velha sina, esses seres não tiram por mim o mesmo carinho. Paciência!

Vezes, sinto-me sem um suporte emocional. Não sou muito de me abrir, mas sempre tive alguém com quem desabafar. Bem, hoje no âmbito da minha esquizofrenia, entoquei-me. Se não tenho como lutar, como buscar, como tentar ter, então me escondo.

Há pouco, eu quase amei. Quase. Mas levei patadas, e isso é perfeito pra você pegar mágoa e desconsiderar a pessoa. Não conheço alguém que goste de ser desprezado, e eu não sou diferente. Não gosto de ter minha amizade desprezada. Eu dou carinho às pessoas, mas o que posso fazer se elas não querem recebê-lo? Entristecer-me.

Hoje tento enterrar uma mágoa que me persegue todas ás vezes que eu olho aquela foto. Não que eu pegue a foto e fique olhando e me revirando, pelo contrário, não mecho. Mas há algo chamado orkut que me atormenta. É. Toda vez que ela entra lá é uma tortura. Eu tento não olhar, fecho a página. Depois abro, e olho. Só para acuar de vez, e deixar sangrar. Eu tenho essa mania idiota.

Quer saber? Eu desisto, vou deixar pra lá. Vou seguir minha vida, vou deixar o vento tocar o barco. Deixa ser o que será. Fique-me tudo aquilo que já não me foi passado, deixa a ventura chegar!

Seguirei a espera de um amor, suportando a dor de estar só. Apenas aberto a quem quiser ser feliz. O resto? O resto eu cansei de amar. Deixa vagar só quem não quer junto caminhar.

domingo, 6 de agosto de 2006

Sessão pipoca.

Tive um final de Sábado legal. O dia de Sábado foi lugar-comum. Pela manhã igreja, a tarde minha avó me arrastou ao médico, mas a noite eu passei na locadora com meu tio Ricardo e locamos uns filmes.

Ele locou alguns lá que nem me interessam, e eu indiquei a ele “A proposta”. Filmão.

O filme retrata a colonização da Austrália. É um filme forte, mas muito bem feito. A história não apresenta uma série de detalhes que poderiam tornar o filme ainda melhor. Mas com tanta esquizofrenia, nada mais precisa ser acrescentado para que o filme não deixasse dúvidas no ar.

Mas o melhor filme da noite foi o que a minha tia locou. “Orgulho e Preconceito” é um filmaço. Eu já queria assisti-lo há algum tempo. Vi o trailer dele umas dez vezes no Cinemark. Só que ele nunca entrava em cartaz. De repente, me aparece em Dvd. Adorei quando vi que era este o filme que minha tia havia locado.

Foi o melhor filme, que pende ao romance, que eu já assisti. Diálogos sensacionais, uma trama diferente. O título é obstante daquilo que poderia se esperar pelo que é sugerido pelo estereótipo desse filme. Tudo indica para que o orgulhoso e preconceituoso seja o protagonista, quando não o é. Maravilhosamente bem escrito. Sem falar na bela atriz que estampa o cartaz. O incrivel que o filme não abusa de sensualidade, ou até mesmo de beijos ardentes para compor um romance tão atrativo e tão gostoso de assistir.

A fotografia também é inebriante. Da vontade de entrar no filme. Paisagens incríveis, lugares lindos, com um jogo de luz e sombra incrível. Há uma cena em que o dia passa por um feixe de luz que entra a janela. Brilhante.

Depois de muito sangue e romance, fui para casa dormir. Dormi muito. E bem. Fazia tempo que não via algo tão bom. Eu recomendo ambos, claro, variando aos gostos.

sexta-feira, 4 de agosto de 2006

Primeira divagação perdida.

Ontem eu estava feliz. Muito feliz. Estava feliz por algo que eu nem sei, não tinha motivo. Recomeçaram as aulas no Mackenzie, e a bixarada só aparecerá na quarta-feira. Ou seja, só há o povo que já me viu na vida, e que nem está ai pra minha pessoa.

Não que com os novos integrantes do curso de comunicação do Mackenzie algo vá mudar. Mas é muito mais fácil, com maior probabilidade de eficácia, uma cantada numa guria mais nova e bixete que numa veterana mais velha. Em guria da minha classe também não dá certo (não sei por que diabos, mas nenhuma das gurias da minha sala me dá bola, ou vai com a minha cara no sentido sexual da coisa) [Não que alguma devesse me dar bola, mas numa classe com tanta mulher, nada de tanto é meio que sacanagem do guri chamado acaso].

Não que mulheres costumem me dar mole, pois não dão, (*eufêmico mode on*) eu sou meio azarado nisso (*eufêmico mode off*), quando alguma dá uma brecha, é só pra passar o tempo, pois tem outra pessoa em mente. ¬¬

Pra esbaldar a minha imbecil felicidade de quinta-feira, eu, muito esperto, peguei o ônibus errado quando voltava pra casa.

Na frente do metrô passa o Jardim Tremembé, que eu pego pra voltar pra casa. Só que no mesmo ponto esse ônibus passa indo para seu destino contrário, como Tatuapé. Bem, quem conhece a geografia paulista sabe que o Tatuapé fica no C* do Judas, e que o Jardim Tremembé fica no lado oposto do planeta, na Casa do C******.

Não obstante ao perceber a cagada, decidi seguir até onde eu pudesse descer e ir a pé para casa. Isso, ir a pé para casa de algum lugar bem longe!

Deus sabe por que, (eu ainda não pensei numa justificativa plausível para isso) o Tatuapé vai do metrô Tucuruvi para a Avenida Guapira. Pois é. Guapira. E na metade ele faz um caminho de rato desgraçado. Bem, eu desci antes que ele cortasse para a casa do diabo. Fiquei ao meio da Guapira.

Daí eu tinha três opções:

1º merda – Poderia voltar ao metrô Tucuruvi e esperar, meia hora depois que chegasse no metrô, o próximo Jardim Tremembé passar. (não sei como, há três carros que cobrem esse itinerário, e os três passam no metrô Tucuruvi juntos!?)

2º merda – Desbravar os caminhos de rato que me levariam da guapira a algum lugar perto do meio do bairro do Tucuruvi. E eu sou péssimo nisso. Digamos que no mundo dos ratos eu sou um hamister. (detalhe: era 8h da noite, um breu, falta lâmpada aos postes...).

3º merda – Ir a pé da guapira até a Avenida Sezefredo Fagundes e pegar um bus até minha casa.


Pois é, e foi o que eu fiz.


Daquele ponto da Guapira até a Sezefredo há mais ou menos uns 3 km e meio. Bem, depois de um dia pé no saco, foi muito legal andar no escuro, sozinho, atravessando o Jaçanã e outros pontos bizarros que separam a avenida Guapira da Sezefredo Fagundes, inclusive passando pelo metrô Tucuruvi ao longe.

Quando cheguei a minha casa, minha avó me ofereceu sopa. Eu muito feliz, e cansado, recusei. Comi Bis. É, comi bis, chocolate mermo. É muito bom quando se está triste, diz algumas amigas minhas. Bem, essa droga nunca fez efeito em mim, além de querer comer mais chocolate. Essa droga vicia. É pior que coca-cola. Pensando bem, não. Coca-cola Rules