sexta-feira, 4 de agosto de 2006

Primeira divagação perdida.

Ontem eu estava feliz. Muito feliz. Estava feliz por algo que eu nem sei, não tinha motivo. Recomeçaram as aulas no Mackenzie, e a bixarada só aparecerá na quarta-feira. Ou seja, só há o povo que já me viu na vida, e que nem está ai pra minha pessoa.

Não que com os novos integrantes do curso de comunicação do Mackenzie algo vá mudar. Mas é muito mais fácil, com maior probabilidade de eficácia, uma cantada numa guria mais nova e bixete que numa veterana mais velha. Em guria da minha classe também não dá certo (não sei por que diabos, mas nenhuma das gurias da minha sala me dá bola, ou vai com a minha cara no sentido sexual da coisa) [Não que alguma devesse me dar bola, mas numa classe com tanta mulher, nada de tanto é meio que sacanagem do guri chamado acaso].

Não que mulheres costumem me dar mole, pois não dão, (*eufêmico mode on*) eu sou meio azarado nisso (*eufêmico mode off*), quando alguma dá uma brecha, é só pra passar o tempo, pois tem outra pessoa em mente. ¬¬

Pra esbaldar a minha imbecil felicidade de quinta-feira, eu, muito esperto, peguei o ônibus errado quando voltava pra casa.

Na frente do metrô passa o Jardim Tremembé, que eu pego pra voltar pra casa. Só que no mesmo ponto esse ônibus passa indo para seu destino contrário, como Tatuapé. Bem, quem conhece a geografia paulista sabe que o Tatuapé fica no C* do Judas, e que o Jardim Tremembé fica no lado oposto do planeta, na Casa do C******.

Não obstante ao perceber a cagada, decidi seguir até onde eu pudesse descer e ir a pé para casa. Isso, ir a pé para casa de algum lugar bem longe!

Deus sabe por que, (eu ainda não pensei numa justificativa plausível para isso) o Tatuapé vai do metrô Tucuruvi para a Avenida Guapira. Pois é. Guapira. E na metade ele faz um caminho de rato desgraçado. Bem, eu desci antes que ele cortasse para a casa do diabo. Fiquei ao meio da Guapira.

Daí eu tinha três opções:

1º merda – Poderia voltar ao metrô Tucuruvi e esperar, meia hora depois que chegasse no metrô, o próximo Jardim Tremembé passar. (não sei como, há três carros que cobrem esse itinerário, e os três passam no metrô Tucuruvi juntos!?)

2º merda – Desbravar os caminhos de rato que me levariam da guapira a algum lugar perto do meio do bairro do Tucuruvi. E eu sou péssimo nisso. Digamos que no mundo dos ratos eu sou um hamister. (detalhe: era 8h da noite, um breu, falta lâmpada aos postes...).

3º merda – Ir a pé da guapira até a Avenida Sezefredo Fagundes e pegar um bus até minha casa.


Pois é, e foi o que eu fiz.


Daquele ponto da Guapira até a Sezefredo há mais ou menos uns 3 km e meio. Bem, depois de um dia pé no saco, foi muito legal andar no escuro, sozinho, atravessando o Jaçanã e outros pontos bizarros que separam a avenida Guapira da Sezefredo Fagundes, inclusive passando pelo metrô Tucuruvi ao longe.

Quando cheguei a minha casa, minha avó me ofereceu sopa. Eu muito feliz, e cansado, recusei. Comi Bis. É, comi bis, chocolate mermo. É muito bom quando se está triste, diz algumas amigas minhas. Bem, essa droga nunca fez efeito em mim, além de querer comer mais chocolate. Essa droga vicia. É pior que coca-cola. Pensando bem, não. Coca-cola Rules

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